terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Confusão

Confusão

Dilacerada a idéia, muros caídos entre mim e o além
Infinito querer de quem não sabe o que quer
Indeciso ir, ir por ir, e só
Motivo algum para se justificar como ser
Apenas ser, sendo.
Indo e nunca voltando, ‘não há como’.
Está tudo certo e errado ao mesmo tempo.
Escolhas diárias, que parecem ser destino.
Cotidiano devir, das coisas que vem e vão e vêm e vão...

Deteriorado momento ido, passado ecoante em dias presentes.
O presente já não é mais presente no presente seguinte
Mas o presente seguinte é futuro, e será passado quando estivermos nesse futuro
Que será presente,
O futuro nunca se concretiza, é algo inexistente de fato,
O futuro é apenas uma idéia e nada mais que isso.
Decrépito tempo que nem mesmo é coerente.

E quem sabe que pode saber o que sabe?
E se já sabe porque saber em sabe-lo?
Não é confuso conseguir concluir que estamos confusos?
Como saber acerca da confusão, se ela em si é algo ‘in-sabível’?

Sabe de uma coisa: “que se dane!”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário