terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Futilidade

Futilidade


... não precisa. Mas vou escrever mesmo assim. Sou teimoso. Fútil. Não tenho aqui uma opinião pra dar. Comprem meu livro (essa mensagem era pra ser subliminar, mas o ‘business’ agora é explícito). Se não quiserem ler tudo bem, são só idéias magras, sem vida. Fúteis. Assim como esse seu celular (caso tenha um) que você acha que se for roubado você morre porque foi muito caro, um aparelho que você troca todo mês. Mas e esse meu texto hein? Serve de alguma coisa? “É o sujo falando do mal lavado” como costumamos dizer. Pois é! Não consigo nem rimar as coisas nesse texto, mas eu pensei que rima só tinha em poema, que problema atormentador. E é inútil você continuar lendo, se quiser parar aqui no meio melhor pra você, quem avisa amigo é. Parece que você é um ser curioso e vai continuar lendo não é? Pois bem, vou tentar escrever algo interessante para que não fique fútil demais. “É bem ser capaz que é”. Uma vez um amigo meu me falou isso, não compreendi, mas se ele disse e não dá pra entender deve ser aquele tipo de mistério que não vale a pena nem refletir. Assim como esse texto, não pense nele. Esqueça-o, pois ele é tão vazio que me deu vontade até de não escrevê-lo. Mas como a futilidade está na moda, resolvi colocar meus neurônios pra funcionar (um neurônio antigo que já ia bater as botas mesmo). E sabe o que eu mais gostei no texto? Você ter lido, eu ter escrito, e a gente não ter entendido nada. Desculpem meu cinismo (ou irreverência ou a idiotice mesmo), mas futilidade é isso, querer algo, comprar aquele algo, dizer aquele algo, pensar naquele algo e não ter significado nenhum realmente para todo esse ‘algo’ que você quis, comprou, disse e pensou (e escreveu, nesse caso). Fui o mais fútil que consegui ser, não revelei nada novo, não inspirei idéia alguma, não iniciei nenhuma vanguarda (pois prefiro as retaguardas).
Pronto. Satisfeito estou (pois a futilidade não requer tanto conteúdo). Aprendi bem Capitalismo*?

*(Capitalismo é a casa daquele velho chato que furava a bola de futebol dos pivetes quando eles embarcavam ela lá)(e se você não entendeu a metáfora então lá vai a explicação: o velho é o ‘mercado’, furar é a ‘crise’, a bola é o ‘dinheiro’, os pivetes somos nós; e a moral(ou imoral) da história é: não vamos embarcar a bola).

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