terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Motorista pára fora da parada e abala sistema

Motorista pára fora da parada e abala sistema

No dia 26 de Março de 2008 um motorista parou o ônibus coletivo fora da parada e abalou o sistema. Por volta das 10:00 PM uma mulher pediu para descer na esquina em vez de descer na parada que ficava mais distante de sua casa, então o motorista disse que não podia faze-lo, pois iria contra o sistema. A mulher não insistiu, mas o motorista refletiu sobre a questão e resolveu parar na esquina, não sabemos se porque estava tarde e seu cavalheirismo não deixaria a mulher percorrer uma distancia maior ou se ele refletiu sobre o porque de obedecer a esse sistema. Não se tem certeza de nenhuma das hipóteses anteriormente citadas, mas tal ato abalou todo o sistema de transportes coletivos. Todos os motoristas começaram a parar fora de suas respectivas paradas. Chamaram de “movimento sem parada”, e todos que usufruíam do transporte coletivo estavam aprovando, pois quem não gostaria de descer um pouco mais próximo de casa? Mas logo que tal movimento chegou ao conhecimento autoridades competentes (?) os motoristas foram informados pelas respectivas empresas que deveriam seguir o itinerário das paradas, pois a Prefeitura gasta dinheiro colocando as placas nos postes para servir de parada; e informaram também que deviam fazê-lo porque senão ia virar um caos se todos querendo parar na próxima esquina e ficaria difícil cumprir os horários. Dito isto os motoristas começaram a atender. Na semana seguinte a população começou a reclamar. “Que absurdo, são só alguns metros!”, “É motorista, deixa ela descer na esquina!”, começou a aumentar as discussões dentro dos coletivos, e sobrava stress para quem não podia mais descer onde queria e pro motorista que só não recebia nome de santo. Toda essa situação foi se agravando até que um dia uma tragédia aconteceu: um motorista; de tão revoltado com todo aquele ‘inferno’ cotidiano, resolveu parar onde todos queriam. E ele fazia isso todos os dias, até que a fiscalização o flagrou em tal ato. Foi chamado o motorista pra se esclarecer na diretoria da empresa. Nada foi relatado da conversa que aconteceu entre patrão e empregado, mas sabe-se que o motorista voltou a suas atividades normalmente e digo mais, continuou embarcando e desembarcando as pessoas onde queria, e na empresa ele era o único com tal dever. O que esse motorista deve ter dito em sua conversa com seu patrão?

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Não percam! Na próxima edição a entrevista com o motorista.

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