terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Revolta de Bolso

Revolta de Bolso

Megafone na mão
O que gritar?
Esganiçada revolta
Vomitando o que assiste
O que lê
O que escuta
E o que pensa?

(Pensa?)
Regurgita uma fagulha de si
De vez em quando
Alimenta o ego

Rumina idéias
Engole, regurgita, mastiga
Mas não há gosto
Pasto, idéia-vegetativa

Come páginas,
Bebe visões,
Escuta mal
Escrita-quantitativa
1000 poemas
1000 contos
1000 crônicas
(Se cada um valesse pelo menos 1 real).

Algumas frases no bolso.
Sabedoria rasteira,
Subterrânea até.

E grita,
Barulhento megafone que não para de chiar!
Microfonia!
(Acaba bateria odiosa!)
Distorção, não dá pra ouvir.
Só gestos. (Hitler?)

(Nazismo denovo não!).
Continua a sinfonia desafinada de devaneios
Apenasmente.

Rouquidão,
(Ainda bem!).

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