Revolta de Bolso
Megafone na mão
O que gritar?
Esganiçada revolta
Vomitando o que assiste
O que lê
O que escuta
E o que pensa?
(Pensa?)
Regurgita uma fagulha de si
De vez em quando
Alimenta o ego
Rumina idéias
Engole, regurgita, mastiga
Mas não há gosto
Pasto, idéia-vegetativa
Come páginas,
Bebe visões,
Escuta mal
Escrita-quantitativa
1000 poemas
1000 contos
1000 crônicas
(Se cada um valesse pelo menos 1 real).
Algumas frases no bolso.
Sabedoria rasteira,
Subterrânea até.
E grita,
Barulhento megafone que não para de chiar!
Microfonia!
(Acaba bateria odiosa!)
Distorção, não dá pra ouvir.
Só gestos. (Hitler?)
(Nazismo denovo não!).
Continua a sinfonia desafinada de devaneios
Apenasmente.
Rouquidão,
(Ainda bem!).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário