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... ele abriu a toalha; eu deitada nas almofadas apenas dei um leve sorriso, mas sorri com os olhos de uma maneira que só eu sei rir, meus olhinhos pequenos e arrebatadores, predadores. Ele se aproximou de mim, ainda com a toalha ao redor da cintura, passou uma das pernas por cima de meu corpo e deixou que visse por baixo da toalha o que eu não parava de desejar. Por alguns instantes olhei para aquele ‘abismo que vinha de cima’; uma espécie de céu que eu conhecia bem, sem estrelas, mas composto por um astro/sol que eu adorava. Sorri para ele novamente com os olhos, entendeu como um sinal que eu costumava lhe dar, então foi abaixando-se aos poucos, a toalha encobriu o meu extasiado rosto, e naquela tarde minha boca dançou com o único astro daquele céu que eu louvava.*
*(Das memórias de Layrielle)
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