terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Voltando

Voltando


... andando. Parou. Olhou para á esquerda e viu, com o canto dos olhos a cidade. Maravilhosa. Quer estar ali mais do que tudo. Família. Mãe. Irmã. Sobrinho. Cada célula de seu corpo pressentindo o abraço. O beijo de chegada. Os sorrisos misturados às lágrimas, simbolizando o mesmo sentimento. Felicidade. Voltando. Quando os corações se aproximam. E dá pra dizer que não são um só? Não dá! É tão forte a certeza de que há uma ligação entre mãe, pai e filho além da carne, quanto à certeza de que 1 mais 1 é igual à 2. Noção real daquilo o que não pode ser negado porque todos, sem exceções hipócritas, concordam. Isso é o “voltar”. Pra quem se ama. Mãe. Irmã. Sobrinho. Tio. Rio. O mês que escrevo essa crônica é Janeiro, assim como sempre é esse mês nesse Estado. Depois de toda a emoção contida e já desabafada, resta o olhar sincero, as perguntas. “Como foi a viagem?”. “Tudo bem?”. “Como estão todos lá?”. Calma. Chegou agora. Cansado. Fala sorrindo, mas logo boceja. Viajar cansa. É bom. Dormir e saber que voltou para si e para os outros.

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