terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Caneta

Caneta

... escreve e não pára. Você é uma caneta, sabia? Tem tinta, uma boa ponta esferográfica. Vamos! Escreva! “O que você quer que eu escreva, mão que me segura?” Sei lá, comece aí. “Tudo bem”. “Primeiro, não me aperte tão forte com seus dedos, isso. Canetas como eu gostam de mão leves que saibam escrever, que tenham uma bela letra. Agora coloca no texto a seguinte frase: as canetas são maravilhosas”. As canetas são maravilhosas. “Pronto? Agora repita a frase”. As canetas são maravilhosas. Já repeti. “Muito bem. Agora você me entende, quem escreve não sou eu, é você!” Ah, caneta danada. Então vou escrever até gastar toda sua tinta. “Sua mão irá cansar meu amigo escritor e minha tinta não acabará, pois sei que suas idéias não são muitas.” Caneta?... Porquê vo...cê está falhan...do? Não fa...ça isso co...migo eu escreve...rei coisas bo...as. Caneta? Cane...

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